Legislação Ambiental

Nota de escopo

A legislação ambiental brasileira é uma das mais avançadas do mundo e divide-se em dois grandes momentos bem distintos: antes e depois de 1981. Em 31 de agosto de 1981 que a Lei nº 6.938 foi promulgada, conhecida como Política Nacional do Meio Ambiente, introduzindo uma diferença conceitual que serviu como um divisor de águas. Nesse sentido, a estrutura da legislação ambiental começou a ser implementada no país a partir de 1981 com a Politica Nacional de Meio Ambiente, que tem uma série de instrumentos para o planejamento, a gestão ambiental e a fiscalização. Com o passar do tempo a legislação se consolidou. A Constituição Federal trata de forma abrangente os assuntos ambientais, reservando à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios a tarefa de proteger o meio ambiente e de controlar a poluição. Vale lembrar, o direito ambiental brasileiro sustenta-se sobre 4 pilares legais fundamentais: 1) Constituição Federal: considerada uma das mais avançadas do mundo, traz um capítulo específico sobre o ambiente (artigo 225). 2) Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei no 6.938/81): seu principal papel foi a sistematização da legislação ambiental no Brasil. Considerada um marco para o Direito Ambiental brasileiro, traz inúmeros princípios e diretrizes, além de ter estabelecido a responsabilidade objetiva do poluidor e ter criado o SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente. 3) Lei dos Crimes Ambientais (Lei no 9.605/98): esta lei foi responsável pela consolidação da legislação penal ambiental, mediante a definição mais clara das infrações, uniformiza e estabelece o nível das penas, além da tentativa de uma sistematização e uniformização também dos crimes ambientais. 4) Lei da Ação Civil Pública (Lei no 7.437/85): esta lei, de caráter instrumental, permitiu imenso avanço na tutela jurídica do meio ambiente no Brasil. Antes de sua vigência, basicamente apenas o vizinho prejudicado poderia acionar o poluidor. A partir desta lei, não apenas o particular, mas principalmente o Ministério Público e as ONG's (Organizações Não Governamentais) tornaram-se legalmente capazes de acionarem os poluidores. Assim, esta lei viabilizou as chamadas ações coletivas. Além destas, mereces destaque: Além destas leis, inúmeras outras merecem destaque: a) Lei da Política Nacional dos Recursos Hídricos (Lei no 9.433/97);  b) Código Florestal (Lei no 4.477/65 alterada pela Medida Provisória no 1956-50, de 26.5.2000; c) Lei do Sistema Nacional das Unidades de Conservação da Natureza - SNUC (Lei no 9.985/2000) d) Lei dos Agrotóxicos (Lei no 9.974/2000); e) Resoluções do CONAMA: no 01/86 e no 237/97 (sobre licenciamento de obras) e no 20/86 (sobre classes de água); f) Portaria do IBAMA: no 348/90 (sobre a qualidade do ar). 

Nota de escopo (en)

The Brazilian environmental legislation is one of the most advanced in the world and is divided into two major historical phases: before and after 1981. On 31 August 1981, the Law #6938 was passed, known as the National Environmental Policy that introduced a landmark concept. Then the environmental law began to be effectively implemented in the country in 1981, with the National Environment Policy, which provided a range of measures for environmental planning, management, and monitoring. The legislation was consolidated over time. The Brazilian Constitution deals comprehensively with environmental issues, charging the Union, states, the Federal District, and cities with the task of protecting the environment and control pollution. The Brazilian environmental law has four fundamental legal principles: 1) the Federal Constitution, considered one of the most advanced in the world, has a specific chapter on the environment (Article 225). 2) Law of the National Environmental Policy (Law #6.938/81): its main role was the systematization of environmental legislation in Brazil. Considered a landmark for Brazilian Environmental Law, brings several principles and guidelines, and have established strict liability of the polluter and also created the SISNAMA - National Environmental System. 3) Law of Environmental Crimes (Law #9.605/98): This law was responsible for the consolidation of the environmental criminal law, by clearing defining the offenses, standards, and establishing the level of penalties, as well as trying to standardize environmental crimes. 4) Public Civil Action Law (Law #7.437/85): this instrumental law greatly contributed to the progress in the legal protection of the environment in Brazil. Before its term,only the neighbor affected by pollution could charge the polluter. With the inception of tis law, not only the individual, but also the prosecutors and NGOs (Non Governmental Organizations) become legally able to charge polluters. Thus, this law enabled the collective procecution. Besides these laws, other are noteworthy: a) Law of National Water Resources Policy (Law #9.433/97); b) Forest Code (Law #4.477/65 amended by Provisional Measure 1956-50, 26.MAY.2000; c) Law of the National System of Protected Areas - SNUC (Law #9.985/2000); d) Pesticide Law (Law #9.974/2000); e) CONAMA Resolutions: 01/86 and 237/97 (on licensing constructions), and 20/86 (on water classes); f) Ordinance of IBAMA: 348/90 (on air quality).

Nota de escopo (es)

La legislación ambiental brasileña es una de las más avanzadas en el mundo y se divide en dos grandes etapas históricas: antes y después de 1981. La Ley n. 6938, conocida como la Política Ambiental Nacional, fue aprobada el 31 de agosto de 1981 y introdujo un concepto histórico. El derecho ambiental comenzó a aplicarse de manera efectiva en el país en 1981 con la Política Nacional del Medio Ambiente, que proporciona una serie de medidas para planificación, gestión y monitoreo ambiental. La legislación se ha consolidado con el tiempo. La Constitución Brasileña trata exhaustivamente cuestiones ambientales, encargando la Unión, los estados, el Distrito Federal y las ciudades con la tarea de proteger el medio ambiente y controlar la contaminación. La legislación ambiental brasileña tiene cuatro principios jurídicos fundamentales: 1) La Constitución Federal, considerada una de las más avanzadas del mundo, tiene un capítulo específico sobre el medio ambiente (Artículo 225). 2) La Ley de la Política Nacional del Medio Ambiente (Ley n. 6.938/81): su función principal fue la sistematización de la legislación ambiental en Brasil. Es considerada como un punto de referencia para el Derecho Ambiental brasileño, trae una serie de principios y directrices, estableció la responsabilidad objetiva del contaminador y creó aun el SISNAMA - Sistema Nacional ambiental. 3) Ley de Delitos Ambientales (Ley n. 9.605/98): Esta ley fue responsable de la consolidación del derecho penal ambiental, por medio de la definición clara de los delitos y las normas y por establecer cuantitativamente las sanciones, bien como tratar de estandarizar los delitos. 4) Ley de Acción Civil Pública (Ley n. 7.437/85): esta ley fundamental contribuyó en gran medida para los avances en la protección jurídica del medio ambiente en Brasil. Antes de su institución, sólo los vecinos afectados por la contaminación podrían cobrar legalmente los contaminadores. Con la creación de esta ley, no sólo el individuo, sino también los fiscales y las ONGs (Organizaciones no Gubernamentales) tienen derecho legal de cobrar los contaminadores. Además de estas leyes, hay aun otras que son dignas de mención: a) Ley de la Política Nacional de Recursos Hídricos (Ley n. 9.433/97); Código Forestal (Ley n. 4.477/65, modificada por la Medida Provisional 1956-50 del 26 de Mayo de 2000 y recientemente modificada más una vez); c) Ley del sistema Nacional de Áreas Protegidas - SNUC (Ley n. 9.985/2000); Ley de Pesticidas (Ley n. 9.974/2000); e) Resoluciones CONAMA: 01/86 y 237/97 (sobre el licenciamento de proyectos) y 20/86 (sobre clases de agua); f) Ordenanza del IBAMA: 348/90 (sobre la calidad del aire).

Termo aceito: 27-Fev-2012