Tendo como fundamento o décimo terceiro princípio da Conferência do Rio/92, diz referido princípio: "Os Estados devem desenvolver legislação nacional relativa à responsabilidade e indenização das vítimas de poluição e outros danos ambientais. Os Estados devem ainda cooperar de forma expedita e determinada para o desenvolvimento de normas de direito internacional ambiental relativas à responsabilidade e indenização por efeitos adversos de danos ambientais causados, em áreas fora de sua jurisdição ou sob seu controle." (...) "Tendo em vista que o poluidor deve, em princípio, arcar com o custo decorrente da poluição, as autoridades nacionais devem procurar promover a internacionalização dos custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, levando na devida conta o interesse público, sem distorcer o comércio e os investimentos internacionais." Vê-se, pois, que o poluidor deverá arcar com o prejuízo causado ao meio ambiente da forma mais ampla possível. Impera, em nosso sistema, a responsabilidade objetiva, ou seja, basta a comprovação do dano ao meio ambiente, a autoria e o nexo causal, independentemente da existência de culpa. Fundamento legal: artigo 225, parágrafo 3º da Constituição Federal e artigo 14, parágrafo 1º, da Lei n. 6.938/81.
The 13th principle of the Rio-92 Summit, reads: "States shall develop national laws regarding liability and compensation for the victims of pollution and other environmental damages. States should also cooperate expeditiously to develop standards of international environmental law on the liability and compensation for adverse effects of environmental damage in areas beyond their jurisdiction or control." (...) "Considering that the polluter should, in principle, bear the cost of pollution, national authorities should promote the internalization of environmental costs and the use of economic instruments, taking into account the public interest, without distorting trade and foreign investment." Therefore, the polluter should bear the loss caused to the environment as broadly as possible. Our system is guided by strict liability, i.e., solely the proof of damage to the environment, the authority and causation are needed, regardless of fault. Legal basis: Article 225, § 3 of the Federal Constitution and Article 14, § 1, of Law #6.938/81.
En el decimotercero principio del Convenio de Río/92 se dice: "Los Estados deberán desarrollar la legislación nacional relativa a la responsabilidad y la indemnización respecto de las víctimas de la contaminación y otros daños ambientales. Los Estados deben cooperar asimismo de manera expedita y más decidida en la elaboración de nuevas leyes internacionales sobre responsabilidad e indemnización por los efectos adversos de los daños ambientales causados por las actividades realizadas dentro de su jurisdicción, o bajo su control, en zonas situadas fuera de su jurisdicción." (...) "Teniendo en cuenta que el contaminador debe, en principio, cargar con los costos procedentes de la contaminación, las autoridades nacionales deben procurar fomentar la internalización de los costos ambientales y el uso de instrumentos económicos, tomando debidamente en cuenta el interés público, sin distorcionar el comercio y las inversiones internacionales. Según se le en el artículo 225, párrafo 3 de la Constitución Federal brasileña y en el artículo 14, párrafo 1 de la Ley n. 6.938/81 de Brasil, "Se ve, pues, que el contaminador debe pagar por los perjuicios que causa al medio ambiente lo más ampliamente posible. Prevalece en nuestro sistema la responsabilidad objetiva, es decir, la existencia de pruebas de daños ambientales, de su autoría y de nexo causal es suficiente para la responsabilización, independientemente de la culpa."
(Fonte: SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. São Paulo: Saraiva, 9ª Ed., 2011, p.108)